Lisboa – 28 de julho de 2016 – As atuais oscilações económicas exercem uma pressão cada vez mais considerável na cadeia de pagamentos global. Embora, a nível mundial, o período médio registado entre a data da prestação de um serviço ou de aquisição de bens e o momento do seu pagamento se tenha mantido estável nos últimos anos, existem algumas diferenças de acordo com as várias geografias, sectores de atividade e empresas. Acresce ainda o facto de as previsões para 2016 apontarem para uma média global de 64 dias para o pagamento de uma fatura, um valor elevado que reflete o estado da economia global. Estas são algumas das conclusões divulgadas pela COSEC, com base no estudo da Euler Hermes, acionista da COSEC, sobre o comportamento de pagamento de 27 300 empresas cotadas em todo o mundo.
Portugal com melhoria no prazo dos pagamentos para 2016
Em Portugal, no último ano, as empresas tiveram de esperar em média 71 dias pelo pagamento de uma fatura. Portugal mantém-se acima das médias europeia (60 dias) e mundial (64 dias), apresentando ainda uma das mais elevadas percentagens de empresas com valores superiores aos 90 dias na região da Europa Ocidental.
Em 2016, no entanto, as previsões são de uma ligeira melhoria nos prazos de pagamento do país, que se fixará nos 70 dias, depois de em 2015 ter registado um aumento de 3 dias quando comparado com 2014.
No que respeita ao comportamento de acordo com os sectores de atividade, de destacar algumas discrepâncias em 2015: no sector de Retalho o prazo médio de pagamento é de 15 dias, contrastando com os sectores Tecnológico ou de Transportes que registaram os prazos mais alargados de 122 e 96 dias respetivamente.
Prazos de pagamentos refletem estado da economia global
Durante o ano passado, uma em cada 4 empresas em todo o mundo teve de aguardar, em média, 90 dias para receber pelo fornecimento de serviços ou bens. Com base nas 27 300 empresas avaliadas pelo estudo, concluiu-se que cerca de metade das empresas recebe entre 1 e 3 meses depois de realizado o serviço, enquanto apenas 25% recebem os seus pagamentos nos primeiros 31 dias.
Ao nível da Europa Ocidental, os prazos de pagamentos alargam-se para valores acima dos 60 dias, segundo as previsões para 2016: são os casos de Espanha (65 dias), Portugal e França (70 dias), Itália (86 dias) e Grécia (89 dias). Nestes países, 30% dos fornecedores esperam mais de 90 dias pelo pagamento dos seus serviços enquanto que apenas 28% destes são pagos entre 30 a 60 dias.
Grécia, China (88 dias) e Itália são os países onde as empresas mais demoraram a receber os seus pagamentos em 2015. Áustria, Nova Zelândia e Holanda situaram-se na outra extremidade do ranking, sendo os países cujas empresas são pagas mais rapidamente, com médias de 44, 46 e 47, respetivamente.
No Brasil, o impacto da desaceleração económica foi evidente em 2015, com um alargamento no prazo de pagamentos de 61 para 64 dias, e que deverá continuar a crescer em 2016, de acordo com as previsões.
Sectores com diferentes prazos de pagamento
No que diz respeito à evolução dos prazos de pagamento ao nível dos diferentes sectores de atividade, é no sector tecnológico que se regista uma queda mais significativa na Europa, refletindo uma maior maturidade na gestão das dívidas comerciais por parte destas empresas.
Ainda sobre os sectores de atividade, importa destacar que o estudo aponta para o facto de que quanto mais próximo do consumidor, mais rápido é o pagamento das empresas. Assim, enquanto o sector do Retalho registou, em 2015, uma média de 27 dias para o pagamento de uma fatura (com um quarto destas empresas a serem pagas dentro de 5 dias após o fornecimento do serviço), sectores como o da Eletrónica e o da Maquinaria e Equipamentos tiveram de esperar, em média, 89 e 87 dias (respetivamente) para receberem os seus pagamentos.
Lisboa – 28 de julho de 2016 – As atuais oscilações económicas exercem uma pressão cada vez mais considerável na cadeia de pagamentos global. Embora, a nível mundial, o período médio registado entre a data da prestação de um serviço ou de aquisição de bens e o momento do seu pagamento se tenha mantido estável nos últimos anos, existem algumas diferenças de acordo com as várias geografias, sectores de atividade e empresas. Acresce ainda o facto de as previsões para 2016 apontarem para uma média global de 64 dias para o pagamento de uma fatura, um valor elevado que reflete o estado da economia global. Estas são algumas das conclusões divulgadas pela COSEC, com base no estudo da Euler Hermes, acionista da COSEC, sobre o comportamento de pagamento de 27 300 empresas cotadas em todo o mundo.
Portugal com melhoria no prazo dos pagamentos para 2016
Em Portugal, no último ano, as empresas tiveram de esperar em média 71 dias pelo pagamento de uma fatura. Portugal mantém-se acima das médias europeia (60 dias) e mundial (64 dias), apresentando ainda uma das mais elevadas percentagens de empresas com valores superiores aos 90 dias na região da Europa Ocidental.
Em 2016, no entanto, as previsões são de uma ligeira melhoria nos prazos de pagamento do país, que se fixará nos 70 dias, depois de em 2015 ter registado um aumento de 3 dias quando comparado com 2014.
No que respeita ao comportamento de acordo com os sectores de atividade, de destacar algumas discrepâncias em 2015: no sector de Retalho o prazo médio de pagamento é de 15 dias, contrastando com os sectores Tecnológico ou de Transportes que registaram os prazos mais alargados de 122 e 96 dias respetivamente.
Prazos de pagamentos refletem estado da economia global
Durante o ano passado, uma em cada 4 empresas em todo o mundo teve de aguardar, em média, 90 dias para receber pelo fornecimento de serviços ou bens. Com base nas 27 300 empresas avaliadas pelo estudo, concluiu-se que cerca de metade das empresas recebe entre 1 e 3 meses depois de realizado o serviço, enquanto apenas 25% recebem os seus pagamentos nos primeiros 31 dias.
Ao nível da Europa Ocidental, os prazos de pagamentos alargam-se para valores acima dos 60 dias, segundo as previsões para 2016: são os casos de Espanha (65 dias), Portugal e França (70 dias), Itália (86 dias) e Grécia (89 dias). Nestes países, 30% dos fornecedores esperam mais de 90 dias pelo pagamento dos seus serviços enquanto que apenas 28% destes são pagos entre 30 a 60 dias.
Grécia, China (88 dias) e Itália são os países onde as empresas mais demoraram a receber os seus pagamentos em 2015. Áustria, Nova Zelândia e Holanda situaram-se na outra extremidade do ranking, sendo os países cujas empresas são pagas mais rapidamente, com médias de 44, 46 e 47, respetivamente.
No Brasil, o impacto da desaceleração económica foi evidente em 2015, com um alargamento no prazo de pagamentos de 61 para 64 dias, e que deverá continuar a crescer em 2016, de acordo com as previsões.
Sectores com diferentes prazos de pagamento
No que diz respeito à evolução dos prazos de pagamento ao nível dos diferentes sectores de atividade, é no sector tecnológico que se regista uma queda mais significativa na Europa, refletindo uma maior maturidade na gestão das dívidas comerciais por parte destas empresas.
Ainda sobre os sectores de atividade, importa destacar que o estudo aponta para o facto de que quanto mais próximo do consumidor, mais rápido é o pagamento das empresas. Assim, enquanto o sector do Retalho registou, em 2015, uma média de 27 dias para o pagamento de uma fatura (com um quarto destas empresas a serem pagas dentro de 5 dias após o fornecimento do serviço), sectores como o da Eletrónica e o da Maquinaria e Equipamentos tiveram de esperar, em média, 89 e 87 dias (respetivamente) para receberem os seus pagamentos.
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